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quarta-feira, 11 de maio de 2011

Uma revolução de luta


A trama Amor e Revolução estreou com toda pompa e estardalhaço, mas aparentemente não agradou. É bem verdade que grande parte dos dados de audiência disponíveis são de São Paulo, porém não é possível acreditar que nos outros estados a situação seja totalmente diferente.
Sendo uma novela com atores conhecidos e história do povo brasileiro, ela tinha tudo para funcionar. O que, então, aconteceu? Talvez o excesso de violência, em que claramente procurava-se absorver público masculino, tenha afastado os atentos olhos dos telespectadores da noite, cansados de tanta notícia ruim.
O mérito de trabalhar com a história do país que pouca gente comenta o autor, Tiago Santiago, e o SBT não perdem, não pode ser ignorado. Porém, a produção, refém das estratégias controversas da emissora, sendo colocada após o fim da novela das 21h da Rede Globo, nunca tem um horário fixo para começar, e TV simplesmente não se faz dessa forma. Televisão é hábito, é alívio, é identificação.
Pelo que se sabe a equipe trabalha sem medidas para descobrir que pontos agradam e quais não ao público brasileiro, para direcionar melhor os investimentos, indo ao encontro das expectativas do essencial público.
Por exemplo, estava marcado para ir ao na noite de hoje o primeira beijo homossexual da Televisão Brasileira, o que provocou diversos comentários e especulações no twitter. Mas o SBT não transmitiu a cena, apenas finalizou o capítulo com o início do comentado trecho, deixando a curiosidade para amanhã. Será que o telespectador quer entrar nessa brincadeira de amigos?

Um comentário:

  1. Não acompanho a novela, mas a história me parece ótima. Tem muita gente reclamando das cenas fortes de tortura ... mas poxa, é só parar de assistir. Enfim, acho que é exatamente por isso que não assisto. Já me bastou o filme Batismo de Sangue.

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